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Foto do escritorDeá Britto

Melhor não saber mais mesmo. Será?

Já aconteceu com você de falar a si mesmo: “era melhor nem ter perguntado” ou “preferia não saber disso”? Acredito que seja algo até comum. Mas porque esse raciocínio?


Eu me deparei fazendo essas perguntas a mim mesma. Eu, que adoro ler e aprender, comecei a me perguntar. Porém, como tenho desenvolvido mais consciência para o que penso e faço, acabei por questionar essas minhas perguntas.


Por que alguém falaria que era melhor não saber ou não entender de algum assunto? A minha conclusão é que sabendo mais, saímos da nossa zona de conforto. Saímos de um lugar conhecido para o desconhecido. E até nos adaptamos a esse novo espaço, ambiente e situação, fica desconfortável.


Comecei a pensar assim quando cheguei no final de duas semanas fazendo um tratamento para eliminar as bactérias do meu intestino (falo sobre isso em dois IGTVs)* que causam barriga inchada e muito desconforto.


Quando a minha médica naturopata me passou a receita do que fazer e como eu me sentiria, eu achei que já nos primeiros dias eu me sentiria mal. Porém, acabou a primeira semana e eu estava ótima, ou melhor, normal.


No início da segunda semana os efeitos colaterais começaram a aparecer: um grande cansaço, barriga inchada, eu arrotava (desculpe-me os detalhes) a capsula de orégano que eu tomava duas vezes por dia e muito enjoo. Acordava enjoada já.


Quando chegou no último dia eu estava até estressada e indignada que estava me sentindo tão mal. E então minha cabeça começou a trabalhar essas perguntas.


E o que vinha na minha cabeça era: por que fui inventar de reclamar e querer saber mais sobre o meu mal estar com a barriga? Por que fui fazer o teste para saber se tinha SIBO? Por que eu estou tão interessada em comer direito e mais saudável? Por que não posso ser como “todo mundo” e comer o que quiser, quando estiver a fim?


Estava eu novamente revoltada. Essas duas semanas de tratamento não me afetaram só fisicamente, mas emocionalmente. Já existem estudos que comprovam que a saúde do intestino está ligada com uma série de distúrbios mentais, como: ansiedade, depressão e irritabilidade entre outros. E quando me dei conta disso, porque eu já havia estudado isso antes, eu me acalmei e pedi tempo para mim mesma.


Comecei a entender que eu estava em um processo que eu precisava passar e que era temporário. Assim como tudo na vida é temporário. Foram duas semanas que iriam passar. E passaram!


Agora volto a minha rotina normal e com mais saúde.


E fazendo essa volta de perguntas, cheguei a conclusão que eu comecei todas elas porque eu não estava bem. Porque antigamente o comer como “todo mundo” comia não estava me deixando feliz. Por mais que isso possa parecer felicidade para muita gente. Eu tive anos de depressão e falta de energia até chegar um ponto de BASTA e então comecei a buscar informações em livros, em documentários de saúde, e até então buscar ajuda profissional para enfim me sentir melhor.


Foi questionando minha saúde, o porquê de eu estar sempre cansada e doente, que aprendi muita coisa sobre o que eu comia e o que eu fazia com minha vida que me deixava naquele estado.


Quando questionamos aprendemos, porém nem sempre o que nos ensinam é algo que gostaríamos de saber.


Eu não queria saber que o glúten e o leite são inflamatórios e que eu deveria parar de consumi-los.

Eu não queria saber que as duas taças de vinhos que eu tomava no final de semana contribuíam muito para ter as minhas crises de enxaqueca.

Eu não queria saber que a água que eu preciso tomar várias vezes ao dia é importante que seja limpa e a mais pura possível.

Eu não queria saber que o açúcar é um dos maiores vilões contra nossa saúde.

Eu não queria saber que somente atividades cardiovasculares não adiantam. Preciso fazer exercícios de musculação.


Eu não queria saber de nada disso e muitas outras coisas... Porém, quanto mais estudava e via os efeitos transformadores da mudança e quanto melhorei minha qualidade de vida eu só queria saber mais! Vida longa e saudável é meu objetivo.


Por isso, perguntar, mesmo que a resposta incomode, é importante e te faz crescer e ter uma vida melhor. Eu tenho muitas perguntas que ainda preciso fazer. Algumas até tenho medo de fazer por conta da resposta. Todos sabemos as áreas na nossa vida que precisamos melhorar. Eu terei sempre uma pergunta a fazer e isso até meus últimos dias de vida. Essa curiosidade me mantém em movimento e cres

cendo.


Sugiro que não passe um dia sem aprender algo novo. Questione o que te ensinam. Escute os dois lados da história: daqueles que defendem uma ideia e daqueles que são contra essa ideia.


Por que existem três verdades: A minha, a sua e A VERDADE. Por isso, pergunte!


Andrea Britto


*SIBO vídeos: 1) SIBO Test 2) Resultado SIBO

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